apresentação

A Juventude Okupa a Cidade

O oKupa nasce em 2011 a partir da indagação: “a juventude oKupa a cidade?”. A grafia do oKupa com K faz referência a esse caldo geracional, que bebe no movimento contracultural dos anos 60 e 70 (na Espanha, os chamados squats, movimentos de apropriação de espaços urbanos ociosos como centros de resistência cultural, eram conhecidos como oKupas.

O evento (hoje reconhecido como mais que isso), foi realizado pela primeira vez em 2011, por iniciativa do Observatório da Juventude da UFMG (OJ) – núcleo de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – com a colaboração do Fórum das Juventudes da Grande BH (Fórum). A ideia era oferecer espaços abertos de discussão das juventudes, sobre temas de seu interesse e especialmente sobre os direitos juvenis e as Políticas Públicas de Juventude (PPJ).

Naquele momento, consistia fundamentalmente num evento no formato de debate, em que os jovens – junto a representantes da academia, do terceiro setor, do poder público e da sociedade civil organizada – problematizam a presença ou ausência das juventudes na cidade.

A partir de 2013, em sua 4ª edição, o OKupa passou a ser produzido pelo Fórum e foi assumido como uma das suas ações prioritárias da rede, especialmente para fortalecimento da discussão sobre o direito dos jovens à cidade e a livre expressão política, artística e cultural das juventudes nos espaços públicos da RMBH. Neste sentido, em 2015, em sua 6ª edição, o encontro foi realizado pela primeira vez na região metropolitana RMBH, na Praça da Savassi, no bairro Palmital, em Santa Luzia, na Região Metropolitana. A partir do tema “Onde a quebrada se junta”, chamou-se a atenção para a precariedade do acesso a direitos das juventudes periféricas.

De modo geral, o OKupa vem cumprindo papel importante no campo da cultura e da participação política das juventudes, ao valorizar e dar visibilidade às intervenções artístico-culturais e políticas de grupos e coletivos juvenis, especialmente das periferias da cidade, bem como espaços de formação e articulação da rede com esses/as jovens.

Edição nº X, 20XX, A Juventude Okupa a Cidade